Quem assistiu ao terceiro episódio do MasterChef Brasil 2020, que foi ao ar na noite desta terça-feira, 28, ficou boquiaberto ao ver que o Renan não conseguiu finalizar o empretamento e foi eliminado antes mesmo dos jurados degustarem seu prato. Renan, que ficou entre os melhores cozinheiros da primeira etapa, concordou com a decisão dos chefs: “Eu também me eliminaria”, disse, em entrevista ao Portal da Band, ao analisar seu desempenho na prova.
Logo após o tradicional “para tudo”, Ana Paula Padrão deixou o destino do cozinheiro amador nas mãos dos chefs, que não aceitaram a violação das regras do programa e mandaram Renan de volta para casa sem nem provar sua receita. “Regra tem que valer para todo mundo, infelizmente, a gente não pode burlar”, explicou Fogaça ao pedir que o participante tirasse o avental e saísse da cozinha.
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“Se pudesse mudar algo teria começado o empratamento mais cedo. Eu tinha tempo de sobra, faltavam oito ou 10 minutos no relógio e eu estava olhando para as coisas esperando o momento de empratar. Assim como a Paola disse, quem é cozinheiro tem pavor de servir comida fria”, disse ele. Segundo o participante, o sentimento, na eliminação, foi difícil de engolir. “Foi uma sensação de fracasso e, mesmo se os chefs provassem, eu sabia que não ia ganhar entregando apenas dois pratos. Sei, também, que eles estavam mal feitos, não consegui entregá-los de forma impecável, estavam muito feios, não gostei... Por isso, concordei com eles, é a regra e não seria justo seguir.”
O excesso de confiança foi o que Renan julga ter sido seu maior erro. “Eu estava muito sereno a prova inteira, em um determinado momento, cheguei até a cruzar os braços. Estava convicto de que tudo daria certo”, explica. Da situação, no entanto, o paulista promete levar também os ensinamentos. “O Fogaça me disse, na primeira prova, que trabalhei como um cozinheiro. Já a Paola foi muito empática quando falou que também não gosta de servir comida fria. Ouvir tudo isso foi muito legal”, diz ele, que finaliza explicando que a maior lição do MasterChef é “não deixar nada para a última hora”.
Renan estava com o canelone, massa escolhida para ele por Juliana, a melhor da prova classificatória. O cozinheiro amador, que gostaria de ter preparado capeletti, não julga a escolha da colega ao aplicar sua vantagem sob os demais. “Acho que o ravioli e o capeletti são os mais fáceis de trabalhar, mas tinha pensado em servir um caldo ao invés de um molho e o capeletti me permitiria fazer isso”, garante. “Não sei se a Juliana fez por mal, mas não gosto de pensar nisso”, completa.
Carlos Reinis/Band
