Masterchef

Barbie jornalista, imagem de Nossa Senhora e presente de Carosella: conheça o camarim da Ana Paula Padrão na Band

Stefani Sousa

Conheça o camarim da apresentadora Ana Paula Padrão na Band
Conheça o camarim da apresentadora Ana Paula Padrão na Band
Anderson Bosco

Nem tudo no MasterChef Brasil acontece na cozinha. É no camarim dos estúdios, na Band, que Ana Paula Padrão passa parte de seu tempo na emissora, entre uma gravação e outra, enquanto se prepara para entrar em cena. É lá onde, há 6 anos, a apresentadora montou seu cantinho, repleto de lembranças, presentes e palco de muitos momentos decisivos na carreira. “No camarim, já assinei contrato, tive conversas definitivas, dei e recebi mentoria. Vai além do lugar onde posso me maquiar ou me vestir e é um espaço para refletir, sozinha ou acompanhada”, diz Ana em entrevista ao Portal da Band.


Logo na entrada da sala, uma plaquinha na porta, presente da chef Paola Carosella, sinaliza que naquele ambiente alguém está meditando e logo ficará disponível. “Uso quando preciso de um tempo sozinha, com uma música relaxante ao fundo e tentando afastar o estresse do corpo e da mente. Acho que é um jeito de meditar, né?”, analisa. Para completar as energias do ambiente, velas e incensos suaves garantem um aroma agradável e calmante. Um filtro dos sonhos, outro presente, completa as boas vibrações. “Se tem alguém que me quer bem e acredita na energia do objeto, eu uso.”

Nas paredes, prateleiras acolhem objetos importantes para a decoração do lugar, construída aos poucos, com presentes recebidos pela jornalista, que guarda tudo com capricho. “Fui ganhando algumas coisas e deixando ali. Acho muito bonito que alguém tenha se lembrado de mim e tomado a iniciativa de me presentear! Essa pessoa desejou o meu bem e a minha felicidade. Então, mesmo que seja algo que eu não use muito, mantenho no camarim como um sinal de respeito, ainda  que eu não conheça quem me presenteou”, explica. 

Em um cantinho especial, Ana guarda objetos cheios de significado. É o caso da dobradura de papel de seu cachorro e grande companheiro, Mané, feito pelo artista Tico Volpato, e da Barbie jornalista, criada em sua homenagem pela Mattel para ajudar a ONG Make a Wish. “Uma das crianças assistidas pela instituição tinha o sonho de ser como eu e a marca fez uma edição limitada com 3 bonecas. Uma pra criança, outra que entrou em leilão para ajudar o projeto, e a minha.”


Na bancada frente ao espelho, pincéis de maquiagem, canecas e até um troféu da sétima edição do MasterChef preenchem os espaços. Na lateral, uma foto da apresentadora, no começo da carreira, une passado e presente, representando uma sólida trajetória no jornalismo e no entretenimento. O que a Ana da foto acharia do que fez até aqui? “Ela certamente teria orgulho do que construiu e, principalmente, das escolhas que fez”, garante. E se pudesse dar um conselho para si mesma há 20 anos, diria: “não se cobre tanto, aproveite mais o caminho”.

Caminho este formado por estreias, primeiras vezes, sonhos e pessoas queridas que seguem com a apresentadora, mesmo que em lembranças, como as de duas imagens religiosas que ficam no camarim. “Elas foram presente e têm uma simbologia importante na minha vida profissional. A Nossa Senhora, ganhei no meu primeiro dia no SBT Brasil, em 2005, e o Ganesha, em um momento difícil da vida, foi presente de um fã”, recorda. 


Com tantas memórias afetivas, chega a ser difícil, para Ana, definir qual é o seu objeto favorito no espaço, mas sua escolha tem bastante significado. “Acho que é o lenço de tecido Suzani, que está emoldurado na parede. Esse tipo de tecido, típico da Ásia central, é feito a mão e muitas vezes usado para todo o enxoval de uma noiva. Representa a mudança e o novo. Penso sempre que sou feita desse tipo de material, de desafios e da caminhada na direção do que ainda não conheço. Ele me lembra quem eu sou.”

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