A economista Danielle, de 31 anos, levou o troféu do sétimo episódio do MasterChef 2020 para casa e movimentou as redes sociais. Por um lado, muitas pessoas se emocionaram com a entrega da cozinheira na disputa e o discurso final, que fez até Ana Paula Padrão chorar. Por outro, a cena final da prova árabe, que definiu a competição, gerou algumas críticas. E isso porque ela calculou mal o tempo e, nos últimos segundos, jogou todos os ingredientes do carrinho no chão para conseguir entregar o prato. “Não apoio, incentivo ou tenho o desperdício de alimentos como prática na minha cozinha e vida pessoal. O ocorrido foi um fato isolado, em resposta à adrenalina e à emoção que o momento exigia, pois o resultado do programa dependia da entrega dos pratos", explica em entrevista ao Portal da Band.
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Pouco antes do fim da prova, a apresentadora e os jurados avisaram Danielle que não daria tempo, mas ela explicou que a tensão era tanta que não conseguia ouvir nada naquela hora. Os chefs criticaram a atitude, mas, assim como pede a disputa, avaliaram os pratos pelo sabor. E o guisado mediterrâneo da participante ficou com o melhor resultado da noite. Ainda assim, ela conta que, se pudesse, teria feito diferente. “Teria escutado os chefs e me planejado melhor com o tempo, ou teria lembrado de diminuir a temperatura do forno para não comprometer o meu empratamento”, explica ela, que encontrou na passagem do programa seu propósito de vida.
Leia a entrevista:
Como você avalia participação pelo MasterChef?
Um sonho realizado! Foi uma experiência de extrema importância na minha vida, desejada e batalhada por muito tempo. A gastronomia faz parte dos meus planos atuais e futuros, e integrar esse time de cozinheiros é uma excelente porta de entrada e de visibilidade. Além disso, fico extremamente feliz de ter dividido esse momento com pessoas tão talentosas e humanas. Mantemos um carinho e amizade mútua fora da cozinha.
O que muda na sua vida depois da passagem pelo programa?
A passagem pelo programa reforçou ainda mais a minha vontade de seguir meu propósito de vida, que é a gastronomia. Tenho planos de estudar e me aprofundar no exterior, mas, por ora, planejo buscar e aproveitar as oportunidades aqui no Brasil. Essa vontade, que bate há tempos no meu coração, está ainda mais forte.
Você acompanhou a repercussão da sua participação nas redes sociais?
Me tornei um pouco mais ativa nas redes sociais devido ao MasterChef, então mesmo sem muita familiaridade com as plataformas, pessoas próximas a mim me ajudaram a tomar conhecimento de todas as manifestações. Da mesma forma que recebi críticas e opiniões negativas, recebi, também, muitas mensagens de apoio e carinho, e sou extremamente grata por aqueles que compartilham desse momento tão especial e grandioso para mim.
Muita gente se identificou com seu jeito competitivo e com o discurso no final, mas muita gente também criticou a cena do desperdício de comida. Você se arrepende desse momento?
Não apoio, incentivo ou tenho o desperdício de alimentos como prática na minha cozinha e vida pessoal. O ocorrido foi um fato isolado, em resposta à adrenalina e à emoção que o momento exigia, pois o resultado do programa dependia da entrega dos pratos. Entretanto, com certeza, se tivesse outra oportunidade, teria escutado os chefs e me planejado melhor com o tempo, ou teria lembrado de diminuir a temperatura do forno para não comprometer o meu empratamento.
Se pudesse, voltaria a participar do programa?
Com certeza participaria novamente! Além de poder dividir a cozinha com cozinheiros muito talentosos, me senti muito apoiada pela equipe de produção, sempre muito solícita. E o mais importante: ter seus pratos avaliados por chefs tão renomados é uma grande realização.
