Masterchef

Unicef é a primeira instituição a receber doação do MasterChef 2020

Assim como o vencedor do episódio, Hailton, organização ganhou R$ 5 mil do programa

Stefani Sousa

Unicef é a primeira instituição a receber doação do MasterChef 2020
Unicef é a primeira instituição a receber doação do MasterChef 2020
Divulgação

Na noite desta terça, 14, a sétima temporada do MasterChef Brasil estreou na tela da Band e consagrou Hailton como o primeiro vencedor da temporada 2020. Na missão de cozinhar usando uma cesta básica, o contador e motorista de aplicativo levou a melhor com um menu superbrasileiro: arroz, feijão, bife de fígado e salada de repolho. Além do troféu e vários outros prêmios, o cozinheiro levou para casa R$ 5 mil. O mesmo valor foi doado ao Unicef, seguindo o novo formato do talent show, que a cada episódio fará uma doação à uma instituição beneficente.

Criado em 1946, pela ONU, o Unicef é um fundo que promove os direitos e o bem-estar de crianças e adolescentes em 190 países. No Brasil, a instituição chegou em 1950 com a missão de proteger, defender e sanar necessidades básicas dos mais jovens, contribuindo, também, para o desenvolvimento deles. Desde então, foram criadas campanhas de imunização, de aleitamento materno e do enfrentamento ao trabalho infantil. O fundo também foi responsável pela elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990.

Nos últimos meses, no entanto, o objetivo da organização se intensificou com a pandemia do novo coronavírus e, por isso, as doações são ainda mais bem-vindas. É o que conta Juan Ignacio Calvo, chefe de arrecadação de recursos do UNICEF no Brasil, em entrevista ao Portal da Band. “Desde o começo da pandemia, estamos ampliando esforços no Brasil para contribuir com a prevenção, a detecção precoce e o controle do coronavírus no País. Precisamos aliviar os impactos da pandemia na vida de meninas e meninos.”

Unicef é a primeira instituição a receber doação do MasterChef 2020 Divulgação

Para isso, o Unicef mobilizou esforços para distribuir kits de higiene e limpeza para mais de 1,7 milhões de crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade. Também foram desenvolvidos projetos que trabalham na reabertura segura das escolas, na proteção das crianças contra à violência e na promoção da saúde e da saúde mental de todos.

Juan ainda explica que, apesar das crianças estarem fora do grupo de risco, elas são as vítimas ocultas da Covid-19: “Embora não sejam os mais afetados, são eles os que mais sofrem de maneira indireta”, pontua. “Durante estes tempos excepcionais, os riscos de maus-tratos, violência doméstica ou sexual, abuso, exploração e exclusão social são maiores do que nunca para meninas e meninos. Além disso, a pobreza pode aumentar, deixando-os ainda mais expostos”, conclui.

Assistiu ao programa e também deseja colaborar? É possível fazer voluntariado ou doações pelo site ou pelo telefone 0800 605 2020.