Masterchef

‘Vai ser a mais difícil’, afirma Rodrigo sobre final

Paulista conquistou o segundo dólmã e irá disputar título contra Lorena Dayse

Vinícius de Melo

Rodrigo Massoni está na final do MasterChef Brasil 2019
Rodrigo Massoni está na final do MasterChef Brasil 2019
Carlos Reinis/Band

O paulista Rodrigo Massoni conquistou a segunda vaga na final do MasterChef Brasil 2019 após derrotar Eduardo Richard na prova de eliminação, em que teve de preparar uma codorna no sarcófago para conquistar o paladar dos jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin.

"Era uma vaga para duas pessoas, foi difícil. Eu nunca tinha visto essa receita ou o filme [A Festa de Babette], mas já tinha feito uma codorna parecida com aquela, recheada. A principal dificuldade foi desossar a codorna sem machucar a pele e deixar ela inteira", afirmou o engenheiro ambiental em entrevista ao Portal da Band.

"O fato de eu ter feito uma vez, há muito tempo atrás, acho que me favoreceu. O Eduardo nunca tinha pegado uma codorna para desossar e isso fez uma grande diferença na prova. Foi nítido. Tive mais tempo para fazer mais processos. Porém, não estava pensando que a vaga da final estava garantida", continuou.

"Quando os chefs me entregaram o dólmã, foi uma sensação de dever cumprido. Sem dúvidas, a final vai ser a prova mais difícil até agora. A pressão é muito maior. Não paro de pensar na final e no que eu vou fazer para agradar aos jurados, mas serei o mesmo Rodrigo de sempre. Virei com foco, cozinharei coisas que eu gosto e que me representem de alguma maneira", completou.

As Caixas Misteriosas

Antes de conquistar o dólmã, Rodrigo Massoni enfrentou as Caixas Misteriosas criadas por Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça. "Eu fiquei com um pouco de receio com a Caixa do Jacquin. Pensei que poderiam ter coisas que eu nunca comi e que eu nunca fiz, porque ele é francês e eu não sei como é o dia a dia dele", revelou o engenheiro ambiental.

"Eu nunca tinha feito lagostim, mas eu conheço. Então, eu resolvi seguir por esse caminho, com a fava, que eu já tinha feito aqui no programa, e com a vagem, que eu conheço. Achei que dessa forma fosse me favorecer. O principal problema era o ponto do lagostim, porque eu nunca tinha feito", afirmou.

A receita de lagostim ao molho de frutos do mar com vagens e favas salteadas fez com que o cozinheiro conquistasse o primeiro – e único – ponto na prova. "Começar bem me deu esperanças de ir direto para à final, então eu já fui mais animado para buscar o segundo ponto. Porém, a Caixa da Paola tinha diversos caminhos para seguir e eu já não sabia direito o que fazer", contou.

"Optei pelo simples, para economizar tempo e ter mais tempo de testar o que poderia dar certo. Fiz uma coisa básica e clássica. Eles falaram que o prato estava com um pouco salgado e eu não sei o que aconteceu. Acho que eu estava com a mão pesada. Não sei se foi o nervosismo, talvez um pouco de pressão. Estar na semifinal buscando uma vaga na final abala qualquer um", disse.

"O segundo ponto não rolou, mas tentei conquistar mais um para não ter uma desvantagem na prova de eliminação ou, pelo menos, ficar empatado com o adversário. Eu já tinha feito polvo, mas não daquele tamanho. Assustou um pouco, mas eu tentei usar só dois tentáculos dele e fazer alguma coisa saborosa ali, um arroz com polvo", explicou.

"Só que o arroz estava com pouco tempero. Eu fiz um caldo de legumes básico, mas não tinha muito o que pôr. Resolvi arriscar assim mesmo, mas acho que não rolou. Faltou um pouco de sabor mesmo. O polvo estava ok, mas o arroz estava bem neutro mesmo. Não tinha muito o que fazer. Tinha sal, mas pouco sal dessa vez", finalizou.

A final do MasterChef Brasil será exibida neste domingo, 25, às 20h. O grande vencedor vai ganhar o cobiçado troféu do talent show, além de R$ 250 mil, uma bolsa de estudos de técncias tradicionais da culinária francesa na Le Cordon Bleu Paris, uma cozinha completa da nova linha Brastemp Gourmand com geladeira, micro-ondas, forno tradicional e a vapor, cooktop e coifa. A Tramontina também vai equipar a cozinha do vencedor com panelas de aço inox, um kit chef de facas, além dos eletro-portáteis Tramontina by Breville. 

Já a Barilla vai levar o campeão para acompanhar o maior campeonato de massas do mundo, o Pasta World Championship.Os dois finalistas ainda serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. O segundo colocado também ganhará uma bolsa de estudos na unidade da Le CordonBleu em Ottawa, no Canadá, podendo escolher entre o curso de cozinha ou de pâtisserie.