Masterchef

Não queríamos entregar nada trivial, afirma Vinícius

Consultor de marketing levou a equipe amarela à vitória, de lavada, sobre o time vermelho

Vinícius de Melo

Vinícius foi o capitão da equipe amarela no Theatro Municipal
Vinícius foi o capitão da equipe amarela no Theatro Municipal
Carlos Reinis/Band

[template id="16447140" tipo="video"]Pela primeira vez capitão de uma equipe no MasterChef Brasil, o consultor de marketing Vinícius Rossignoli queria tirar um estigma no talent show: ele não havia vencido nenhuma prova em grupo. O resultado não poderia ter sido melhor, já que ele levou o time amarelo à uma vitória de lavada sobre a equipe vermelha.

"Todas as provas de grupo que eu estive, a gente perdeu por um motivo específico. Não era que o prato estava ruim, mas era sempre que a outra equipe conseguiu entregar algo um pouco mais surpreendente. Como capitão, eu resolvi mudar essa história", disse em entrevista ao Portal da Band.

"Peguei um prato que eu sabia que a gente conseguiria entregar, no mínimo, mas dando um a mais. Queríamos entregar algo que as pessoas não estavam esperando. Isso foi um dos motivos. O motivo principal foi o time, por mais que a gente tenha trocado", continuou o consultor de marketing.

"Na minha cabeça, eu precisava montar um time de alto desempenho. Então, na hora de escolher os participantes, eu precisava de habilidades específicas que eu sabia que cada um deles tinha: um para montagem, um para velocidade, outro com resolução de problemas e outro com processos. Então, com isso em mente, eu consegui pegar cada um que eu precisava", explicou.

"Felizmente, na hora da troca de times, eu tinha as mesmas habilidades em outras pessoas. Então, eu consegui pegar o melhor dessas pessoas para poder desenvolver. Eu tive quatro gerentes nessa equipe. Um ficou responsável pelo prato principal, outro pela entrada, outro pela sobremesa e outro pelos processos", contou.

"Eu estava ciente de tudo que acontecia e foram delegadas as responsabilidades. Enquanto eles iam fazendo, eu ia acompanhando, olhando o relógio, dando o timing, vendo se todos os processos estavam acontecendo. Eles tiveram liberdade de fazer pequenos ajustes, sem precisar me perguntar, porque eles eram gerentes de praças. Por isso o trabalho ocorreu muito tranquilo e, felizmente, o resultado veio", completou.

Segundo Vinícius, o menu inteiro tinha toques que surpreenderam os convidados do balé. "Foi um pouco de tudo. A beterraba, o rabanete com pimenta. Não queríamos entregar nada que fosse trivial. Entregamos algo que as pessoas tinham familiaridade, mas que tive um toque a mais. Um prato MasterChef. A beterraba veio exatamente para isso, para dar um contraste, uma quebrada", disse.

"Outra coisa que foi bem interessante, que fez parte desse processo, foi perceber que haviam muitas exceções no cardápio. Eram oito vegetarianos, um vegano, um não podia comer coco, outro intolerante a lactose. Então, decidimos fazer um prato que servisse para todo mundo. Assim a gente conseguiu cortar processos, pensar melhor e executar com mais tranquilidade", afirmou.

Depois da vitória por 48 a 2, o consultor de marketing se sentiu com a alma lavada. "A sensação foi de orgulho do time. A gente tinha conseguido fazer um trabalho muito bem feito. Não desmerecendo a outra equipe, mas o nosso time teve desde começo olhos de leão. Foco, vontade de fazer acontecer e, principalmente, entender de maneira inteligente o que era a prova", finalizou.

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